
O advogado Ércio Quaresma, defensor do goleiro Bruno no caso Eliza Samudio, revelou nesta terça-feira a um programa de TV de Minas Gerais que é viciado em crack há oito anos e que vem lutando contra a droga.
O viciado de crack se torna um "escravo" da droga, que, segundo ele, é "depois da bomba de Hiroshima, a mais avassaladora que o ser humano pode ter inventado".
Quaresma disse que, ainda na adolescência, entrou no mundo das drogas, fumou maconha e cheirou cocaína. Ficou quatro anos sem consumir nada, conforme afirmou. "Tive uma recaída, e a partir de oito anos pretéritos eu tive um ingresso nesse tenebroso mundo do crack", afirmou.
Há um ano e meio ele começou a se tratar, tentando controlar a vontade de usar a droga. Cedeu em três oportunidades, conforme disse.
Quaresma disse que não fez a revelação antes porque conversou com sua mulher, também advogada, e ela achou que não deveria. Disse ter respeitado a opinião dela, mas que não podia mais evitar, já que o vazamento seria inevitável.
"É uma doença que você não tem controle sobre você. No ápice da crise, não existe o ser humano, existe uma vontade incontida de, cada vez mais, fazer uso daquela substância nefasta."
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